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sábado, 9 de maio de 2015

Sorte.


" (...) Pois a sorte conhece meu endereço e bate à minha porta. Está aqui, presente do bingo ao trevo de quatro folhas. E eu sei, eu sei que você dirá que sorte não existe, que o que existe são conquistas. Então chame de acaso, coincidência, fé, o que for. Independente do nome, aqui tem de sobra. E antes que você pergunte onde está meu bilhete premiado na Mega Sena, onde foi parar o carro que ganhei no último sorteio ou quanto dinheiro andei achando na rua, é bom avisar: Sorte pra mim é ver o carrinho de picolé chegando. É compartilhar gargalhada na segunda. Acordar com vontade de fazer bolo e ver que tenho os ingredientes. É ganhar beijo roubado. Sorte pra mim é sol no sábado. É pijama até às 3. É reunir os melhores amigos com chapeuzinho de aniversário. É saber que amanhã é sexta. E que os problemas já podem ser substituídos. Sorte é saber que eu sou forte, capaz e saudável. E saber que eu não sou um monte de coisas. Mas que posso ser. É ter pra quem ligar quando eu quero rir. E ter alguém pra chamar quando eu quero colo. É ter certezas. De que vai dar tempo. De que vai dar saudade. E de que eu sou determinada a ponto de quebrar a cara (e de não desistir com isso). É, acima de tudo, saber perceber que eu tenho sorte.
Sorte é ter um passado doce e o açucareiro nas mãos."

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Go go go

Tenho me sentido triste. Olho em volto e enxergo várias possibilidades, mas isso não me atrai. E fico me martirizando o tempo inteiro, me julgando uma pessoa ruim por não querer viver, por não encontrar um bom motivo pra isso, enquanto tanta gente luta para se manter vivo.
Primeiramente, gostaria de ressaltar este ponto: não venha comparar a minha existência com a de qualquer outra pessoa, somente eu sei o que vivi, assim como somente eu sei o que sinto e o que quero, e isso independe do que outras pessoas tem, vivem ou pensam, ok? Ok.
Segundo que, hoje resolvi manter boas conversas, sejam elas com pessoas do meu convívio ou não. De início, conversei com os de sempre, e como esperado, o de sempre aconteceu. Depois conversei com pessoas aleatórias com um ou dois interesses em comum, me senti pouco melhor, mas ainda não era o que eu buscava. Depois conversei com a pessoa mais próxima de mim e quem, teoricamente, melhor me conhece no mundo, então voltei a estaca zero. Resolvi então, conversar com pessoas com os ideais parecidos com os meus e foi aí que a mágica aconteceu.
Essa minha tristeza é por insistir em relações que nada me acrescentam, mas acima de tudo, essa tristeza é porque não me sinto compreendida nos meus ideais. Nem sempre ser diferente é legal, aliás, ser diferente o tempo todo é extremamente difícil e cansativo.
Não é que eu sou intolerante a opiniões diferentes, simplesmente, opiniões e ideais diferentes de todas as pessoas a sua volta te fazem sentir-se errada, te fazem se confundir e se, hoje em dia eu olho pra trás e vejo o quanto perdi oportunidades e o quanto poderia estar melhor, eu consigo entender que é porque o que está em volta - assim como na arquitetura-, é extremamente relevante.
Por isso, firme seus ideais e rodeie-se de pessoas que pensam parecido com você, você não está sozinho!

(: