Pages

sexta-feira, 30 de março de 2012

Simplesmente..


terça-feira, 27 de março de 2012

Aniversário de fim

Hi,


Eu, na loucura muito louca de treinar o meu inglês, comecei entrar nestes chats de estrangeiros (yahoo, omegle, paltalk etc), esses chats não são de Deus, cara! kkk Só tem gente doida, o último estava em desespero dizendo que matou a mãe porque ela abusava dele e da irmã mais nova. Pode isso? Pessoas criativas estão em todos os lugares.
Mas tenham certeza de uma coisa, em dois dias meu inglês ficou muito mais espontâneo e meu vocabulário aumentou. Indico para quem quer aprender, só não entrem quando a sua família estiver por perto, pois poderão haver cenas fortes.

Hoje (faz de conta que é 26/03), faz um ano que tudo acabou entre eu e meu ex namorado, vulgo homem da minha vida, me matem porque eu ainda lembro de todas as datas, de todos os lugares, ainda passo nos lugares que ficávamos juntos e quando estou perto da casa dele fico olhando pra ver se o vejo. Mas vale ressaltar que isto não significa que eu ainda gosto dele, só sinto falta.

Esse vídeo é em homenagem a este dia.

É engraçado como em apenas um ano tantas coisas podem mudar. Há um ano meu emprego era outro, minha roda de amigos era outra, tinha um namorado legal, me divertia a beça feito uma adolescente e numa dessas tomei atitudes que levaram cada uma das coisas que eu tinha. Como pode, né? "Um segundo é tempo suficiente para mudar tudo", de fato.

Não. Eu não me arrependo. É como eu costumo dizer: se te fez sorrir, então não se arrependa. Foi errado? Bem, segundo o que a sociedade diz, foi sim. Tive consequências? Acredito que tive mais até do que eu merecia. Se eu voltaria no tempo pra mudar? Não voltaria exatamente no dia 26, voltaria uns dois meses antes disso, o que aconteceu foi resultado de uma sucessão de erros.

Mas sou o que sou, se não fossem esses acontecimentos e estas perdas eu não estaria onde estou e nem teria conquistado o que conquistei. Perdi muito sim, mas ganhei o dobro pois aprendi a me esforçar, não ter medo e valorizar tudo e todos.

Ando bem clichê nos meus posts, né!? Desculpem, tenho que trabalhar isto em mim, rs.

Abaixo a minha frase de vida que dispensa comentários:


sábado, 24 de março de 2012

Olá caros leitores,


Hoje foi o segundo dia de trabalho e inacreditavelmente estou morrendo de ressaca - inacreditável porque não tenho ressaca e porque ainda é o segundo dia de serviço pra querer fazer happy hour, rs. Não aquelas ressacas fortíssimas, só não consigo tirar o copo d'água da boca.

Não sei sobre o que falar hoje, na verdade tenho uma lista consideravelmente grande de assuntos, mas hoje não estou afim de nenhum deles, só que estou precisando escrever, tá ligado? rs

Foi um dia extremamente feliz, estou adorando esta nova fase. Pessoas interessantes, conversas divertidas, boas risadas, muito aprendizado e um grande passo para o meu sonho, quero mais o que? No momento só água mesmo!

Desde o dia 5 de março estou contando na folhinha do calendário a chegada do dia de hoje para assistir ao filme "Minhas adoráveis ex-namoradas", pois é, ainda não tinha assistido. E claro, o filme é quase clichê, mas me tocou profundamente.

O personagem principal do qual não me recordo o nome agora, em uma da cenas fala sobre fugir do amor, relata que ele fugiu e que isso dói todos os dias, ele diz que tentar não significa que vai dar certo e isto pode doer, mas que a dor do arrependimento de não ter tentado é muito maior. E ele tem toda a razão.

O dia foi bom, está tudo muito bem, mas fiquei bastante abalada pensando em quantas vezes eu já fugi do amor. E adivinhem só... fugi todas as vezes!

Sou corajosa pra várias coisas, mas amor é meu ponto fraco - admito. E não me refiro somente à amores extra-conjugais (?), mas também à amizades e todo e qualquer tipo de coisa que manifeste sentimento. Sou covarde e é por isso que sou tão sozinha. Sou covarde e é por isso que às 2h da madrugada estou na internet. Sou covarde e é por isso que não tenho para quem ligar agora que quero falar sobre a minha covardia. Sou tão covarde que ao invés de tomar alguma providência eu simplesmente escrevo num blog. Sou tão covarde que escrevo aqui porque sei que ninguém lê. Sou tão covarde que não mostro este blog. Sou tão covarde que estou me fazendo e até me sentindo vítima.

Alguém faz o favor de me bater?? Mas isto me deixa triste. Me sinto incapaz. Sou tão cheia de sentimentos e não tenho coragem de coloca-los pra fora porque um ou outro me fez sofrer. Estou cansada.

Prometo que não vou mais fugir, vou me deixar ser por inteiro, vou me jogar e fuck all.

Clica que aumenta.



Beijocas!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Trabalho em cal center sim,e aí!?!?

Hey Babies!


Hoje foi o meu primeiro dia no emprego e pra sem BEM sincera, eu amei muito. Trabalhar na TAM sempre foi um sonho pra mim, gosto de viagens e da dimensão que há em facilitar isto para as pessoas. Sou terceirizada, mas é como se fizesse parte, pois conhecerei a tam de cabo a rabo e isso, possivelmente, me dará oportunidades futuramente.

Primeiro dia só foi treinamento, conhecemos por cima as responsabilidades do nosso cargo, sobre a empresa, recebemos as apostilas e assinamos listas. Tem um fato que para mim é totalmente incomum, nas fichas você devia preencher os seguintes campos:
Nome Completo/ Nome de Guerra/ Assinatura
QUEEEE? NOME DE GUERRA??? Li umas 5 vezes, e pensei em falar a verdade "Ricardo", mas eu podia assustar, então deixei meu nome mesmo. HSUAIHSIUASHIUSH /brinks
Pra mim, o melhor de tudo em trabalhar em call center, são as pessoas, é MUITA gente, muita mesmo, vocês não são capazes de imaginar. E todo mundo louco. Chorei de rir hoje, povo biruta, ameeei!

Vou contar como foi a entrevista. Geralmente, por ser uma área totalmente discriminada, entrar pro mundo do call center é muito fácil, MAAAAS, trabalhar com a tam é outra história. Para vocês terem noção, na entrevista para o Santander, na mesma empresa que eu presto serviço hoje, de 30 candidatos que estavam na sala, apenas dois foram reprovados. Já na da Tam, quando eu cheguei havia uma média de 50 pessoas, destas, 7 foram aprovados.

A entrevista começa com uma prova de geografia, eu obviamente entrei em pânico neste momento, mas quase cai da cadeira quando ela disse "E vocês devem acertar 80% desta prova". QUEEEE??? Sofri, mas vamos lá, né!? A prova é básica, se você souber estados e suas respectivas capitais e souber onde cada qual está localizado no mapa, o resto é fichinha; caíram sim outras coisas, mas isto foi o principal. Acertei todas as questões (sintam orgulho de mim, por favor). Depois foi a prova de informática, que se resumiu em comandos do teclado e outras coisitchas, passei. A outra foi de Português, MEGA fácil. E depois redação com o tema: Reciclagem (moleza!). Depois de tudo isso foi a entrevista mesmo, junto com a analista de rh e a supervisora da operação. E fim!

Mas vim mesmo falar sobre os preconceitos com os teleoperadores. Entendam, somos pessoas como qualquer outra que trabalha para se sustentar. Qual é o problema nisto? Acredito mesmo que o preconceito venha dos próprios operadores, mas isto se espalha!

Eu, nunca tive preconceito, mas também nunca me dispus a trabalhar na área. Um dia, estava conversando com o office boy de uma empresa da qual fiz parte, sobre homens que não prestam, e ele soltou "(...) minha amiga sempre disse 'nunca vou ficar com um pobre', e hoje paga com a língua, está namorando com um cara que trabalha em telemarketing. HAHAHAHAHA". Gente, eu sai de perto, como pode? Se atentem que ele era apenas um boy, um contínuo... já namorei um operador de call center e NUNCA tive que pagar a conta, NUNCA passei vontade de nada, ganhava presentes bons, e ele ganhava por mês o que este contínuo ganha em 3 meses. Qual é? Vamos parar com isto!

Trabalhamos 6 horas por dia sim, e não devemos ser considerados vagabundos por isto! 6 horas é pouco pra quem está de fora, mas quero ver aguentar ficar 6 horas com pausas pequenas de 10 a 20 minutos pendurados no telefone, ouvindo ironias e desaforos, tendo que ser xingado porque o cliente teve um mal dia e resolveu descontar no pobre infeliz que só está querendo ajudar.

E digo que o preconceito começa com os próprios operadores porque você jamais vai chegar na sala de faculdade, perguntar para alguém qual o emprego e ouvir um "Sou operador de call center, pago minha faculdade desta maneira!". Numa balada: "então, o que você faz da vida?" "Po, sou operadora de call center!". JA-MAIS! Aliás, se nos encontrarmos por aí, você ouvirá da minha boca.. rs

Vesti a camisa mesmo, dou minha cara a tapa mesmo. Não estou roubando, não estou matando, não estou fazendo nada que fuja dos parâmetros que a sociedade impõe. Estou trabalhando, para garantir o meu sustento e a realização do que eu almejo. Pago todos os impostos, pago até sindicato. Por que então, tenho que ser discriminada pelo que faço? Comigo não, José!!

Vou finalizar com a minha Mafalda perfeita e cheia de razão. A democracia está mesmo longe de existir.




Beijo, não se assustem com este post revolts, rs

quarta-feira, 21 de março de 2012

Até aonde você vai por um sonho?

Olá Galera,


Hoje vamos falar de uma coisa bem legal e clichê: sonhos. Não sonho de quando dormimos, sonhos de objetivos, metas etc. =D

Eu, particularmente, não gosto de chamar meus objetivos de sonho, dá aquela impressão que nunca vai acontecer ou que está muito distante. Chamo de objetivos, e tá bonito!

Sonhos ou objetivos todos temos, basta viver para sonhar, não é!? Uma pessoa sem sonhos não vive mais, na minha opinião. Que graça vai ter a vida se você não tem mais nenhum objetivo para seguir? Sem dizer que se você está vivo você tem a necessidade de mais, é do ser humano nunca estar satisfeito.

Pois bem, diante disto, eu, caros leitores, lhe pergunto: qual é o seu sonho? Não o maior sonho, mas o próximo sonho a ser realizado. E uma pergunta muito mais bonita: até que ponto você está disposto a ceder por este sonho?

É exatamente este o ponto chave: até aonde você pretende ir. E vou te dizer, por experiência própria, que se não for muito longe então você não quer tanto. É isso mesmo, a medida que você está disposto a ceder é a mesma do quanto você quer ter e que consequentemente irá receber. Veja no google o que as pessoas são capazes, veja mesmo!

Eu digo tudo isso porque eu NUNCA arregacei as mangas de verdade e batalhei por um sonho. Sempre foi da minha personalidade - e ainda é um pouco - ser receosa, ter medo, não confiar, não apostar tudo. Coisa de Ellen! E sim, já tive sonhos realizados, mas foi coisa de sorte, sorte talvez não seja uma palavra justa, mas é mais ou menos isto. Digamos que o sonho que eu mais me dediquei foi entrar na faculdade, numa porcentagem com escala de 0 a 100% em que 100% é o máximo, afirmo que para entrar na faculdade me dediquei em 40%, e depois que entrei foi na base dos 30%. E por que? Porque entrei na faculdade mais por vaidade do que por qualquer outra coisa, não me orgulho disso mas acho digno assumir, eu tinha 17 anos, tinha acabado o ensino médio, não tinha nem tido o capricho de estudar para pelo menos ganhar uma bolsa parcial na faculdade que eu queria fazer parte, segui pelo caminho mais curto (a primeiro momento, porque depois...), o financiamento. Pensa numa burrice! Sem falar que com 17 anos nada que você quer é para o resto da vida. Mas fui mesmo assim, sem me dedicar, entrei na melhor faculdade, ralei pra pagar, consegui emprego logo no primeiro semestre, ganhando o que muitos já formados ainda não conseguiram ganhar, conheci o que é vida de verdade para depois descobrir que aquela profissão* não era para mim. Final da história? Estou eu aqui, endividada, deixando minha família louca por ter "jogado tudo fora", como eles dizem, sem um emprego que eu ganhava horrores (horrores para uma garota da minha idade e nas minhas circunstâncias), sem uma vida cheia de glamour coisas boas, sem rumo, sem direção, Ô DÓ! (pausa pra risada). Mas muito muito muito feliz por ter tentado e ter aprendido.

Meus últimos oito meses de vida foram os mais bem vividos da história da humanidade meu Brasil (em questão de aprendizagem), não me arrependo nem por um segundo por absolutamente nada, aprendi muito e continuo aprendendo, acima de qualquer coisa aprendi MESMO a me entregar de corpo e alma para tudo. Não há porque não se entregar! E neste momento não falo só de sonhos profundos, me refiro a tudo, aprenda que tudo que você for fazer deve ser feito com o melhor de você, não é só porque você vai lavar um prato que você vai realizar esta tarefa de qualquer jeito, faça com amor, o amor vem mesmo das pequenas coisas e vai ficando BEEEM GRANDÃOO, haha.

Meu próximo objetivo é ser Au Pair nos Estados Unidos, e vocês não fazem a menor ideia do quanto todo o processo (até mesmo antes de entrar na agência) é complicado. Resumidamente: Família, papagaio, cachorro, amigos, Papa e Obama são contra a sua decisão, até para tirar um título de eleitor (sim, um mísero título) você sofre, fora que CNH, horas com crianças e o escambau se tornam as coisas mais tensas de serem feitas. Ou seja, é um sonho que se eu não me entregar não vai rolar. Simples assim!

Estou me doando muito a isto, de verdade. Prova disso é que larguei a "carreira" administrativa para ir para o telemarketing. Isso mesmo minha gente, se orgulhem dessa linda guerreira aqui que começará a trabalha com Call Center. "Quem te viu, quem te vê, ein Ellen!?", "Opa! Estava precisando ouvir isto mesmo, tô bem melhor, não é mesmo!? Sabe como é... perseguir os objetivos não é pra qualquer um..!". Ninguém perguntou, mas vou trabalhar vendendo passagens aéreas da Tam, estou bastante animada apesar das lendas sobre telemarketing.

Pois é, o post virou um desabafo, coisa de louco! rs

Mas devo terminar dizendo que tenho muito orgulho de mim, tenho conhecimentos valiosos e tenho a super certeza absoluta de que cada segundo valerá a pena. Como disse a "Miranda" (personagem do filme: O diabo veste Prada) da minha vida: Com cada uma dessas pedras você construirá o seu castelo. Foi a única coisa decente que ela me disse, mais pra frente conto sobre ela, ou não.

Então, pessoas, está dado o recado. LUTEM pelo que vocês querem, lutem mesmo e não temam nada e nem ninguém. Você consegue, basta querer, acreditar e se entregar! O marketing mais sensual seduction deste mundo: A vida te provoca? Respira fundo e vai!

Concluo com um lindo conselho Chinês (?), achei ele esses dias e adorei, então vou compartilhar. E lembrem-se que o "não se preocupar" é no sentido de "não ter medo de tentar", ok!?



Beijos!

* para quem não sabe a tal profissão era secretária executiva, por que não gostei? Aí é outro post... rs

domingo, 18 de março de 2012

Um reencontro

Hello everybody, como estão!?

Ontem assisti pela segunda vez o melhor filme do mundo, já devo ter falado dele aqui alguma vez. O nome é Comer, Rezar, Amar.

Pra mim é o melhor do mundo em termos de se conhecer, de se aprofundar em você mesmo. O filme é perfeito e a primeira vez que o assisti foi no cinema, eu estava em um momento depressão da minha vida e juro juradinho, o filme me salvou. As pessoas que tem uma sensibilidade aflorada feito eu, vão entender o que estou tentando dizer.

Tem também o livro, que é a coisa mais linda desse mundo, a Liz Gilbert, a autora, escreve com uma perfeição sem tamanho, ela merece muito o sucesso que o livro e o filme fizeram e ainda fazem, e ficarei aqui esperando outra obra tão maravilhosa para me saborear e perder o folego novamente como em Comer, Rezar, Amar.

Foto bem podrinha, mas é um amor esse livro, rs.

A coisa toda vira uma imensidão sem tamanho quando você começa a pensar na sua vida, tem uma cena, bem no começo do filme, que a Liz (interpretada por Julia Diva Roberts) entra na tal confusão que eu me encontro nestes últimos dias.

Sabe quando você se sente um poço de falta de emoções, é... isso mesmo! Falta tanta, mas tanta emoção na minha vida. Por exemplo; hoje é sábado e sabem o que eu fiz hoje? N-A-D-A. Nada Vs Nada o dia todo, e tem sido assim a muito tempo. É claro que aconteceram algumas coisas nestes últimos meses, mas nada tão emocionante, nada que me fizesse sentir que estou vivendo e não tão somente existindo.

Aí é o momento em que você me diz; "Ué, você não faz nada pra mudar isso??" E pra ser bem honesta, não... não tenho feito nada. No começo até tentava, mas depois cansei e cansei mais e agora virou isso. "Ah, Ellen... então não reclame!", ok ok, prometo que é a última vez que reclamo about this.

A Liz, quando está neste momento, vai viajar pelo mundo para se reencontrar, só que eu vou ter que esperar um pouco até poder viajar, então vou começar hoje mesmo. Vou listar - não aqui- tudo o que quero que seja diferente, e vou me perdoar pelas coisas ruins que me levaram a ficar tão estagnada. Sim, sou eu que tenho que me perdoar, é como o Richard do Texas diz no filme "Não espere o perdão dos outros, isso pode demorar muito".


Essa passagem é tão sublime, tão exata. Concordo plenamente com ela, e já encontrei minha alma gêmea, que me fez sentir a pessoa mais feliz e completa desse mundo, me arrancou suspiros, me fez ficar noites e noites sem dormir, me fez querer ser melhor, me fez ter medo, me fez chorar, me fez cair de tanta dor (ainda dói quando me lembro), fiz muita burrada por conta dele, dei murro em ponta de faca e na mesma proporção que fiz amizades quando o conheci, perdi amizades quando o perdi. Ele me conheceu profundamente, me viu como ninguém jamais pode imaginar. Me emociono ao pensar, falar e escrever sobre ele. Foi ele que me fez me conhecer tão bem, é por ele também que entrei no estado que estou hoje, e é por ele (sem que ele saiba) que vou me reerguer.


That's it. Cruj-cruj tchau =P

quarta-feira, 14 de março de 2012

Paixões e coisinhas

A verdade? Não quero mais ter que administrar mil blogs. Já chega. Vou manter este aqui como blog particular e blog pra postar coisas interessantes e melancólicas e está de bom tamanho. rs
Estou pensando em mudar o nome do blog, sei que vai perder a essência, mas pensei em algum nome em inglês pra ficar universal, sei lá. Mas por enquanto continuaremos assim.
Nem todos os mais íntimos sabem, mas ainda este ano vou embora do país õ/, estou muito empolgada e por mim embarcaria amanhã mesmo, mas tenho MILHARES de coisas pra fazer antes de ir e isso está sendo uma batalha a cada dia.  É bastante complicado viver aqui estando com a cabeça bem longe!
Hoje, por exemplo, dormi o dia inteiro, e quando digo o dia inteiro estou falando muito sério. Acordei várias vezes, mas só levantei às 18h para dar uma "ajeitadinha" na casa. De qualquer maneira, cuidei da casa e o resto do dia fiquei revesando entre televisão e internet. Dia sem grandes movimentações, e tem sido assim nestes últimos dias. Não estou me incomodando porque isso é uma espécie de fuga do mundo para aprender a lidar com ele (o mundo). Sim, porque sei que em alguns dias não terei tempo pra mais nenhuma perda de tempo. So... It's OK!!
Bem, estes dias quietinhos são lindos porque fazem a gente se conhecer mais profundamente. Tenho feito descobertas extremamente importantes e estou feliz, mesmo com as alterações de humor. Na verdade, elas só acontecem com a presença de uma pessoa que eu mal aguento olhar, mas que tenho sido obrigada. O pior é que quando você quer fugir de algo para onde você vai? Pra sua casa, lar doce lar, não é!? Não comigo, pois a criatura fica na minha casa, o que me incomoda cinco vezes mais. Enfim, nada que umas caretas e patadas não façam o ser ir pro quarto e ficar longe de mim. Juro que tento me controlar, mas é sufocante.
Tenho aprendido a ser paciente, a ter calma, a dar valor. Isso está sendo tão bonito e reconfortante. Tenho estudado e lido coisas boas, me sinto mais inteligente, tenho opiniões e argumentos, tenho alegria de viver e tenho descobrido novas paixões e reafirmado outras. São delas o post de hoje.
Estou apaixonada pelo sorrido da minha mãe. SIM, sempre fui apaixonada, mas não sabia que era tanto! Adoro vê-la sorrir e tenho feito de tudo pra ver esse sorriso o tempo inteiro.


Estou apaixonada por livros, apaixonada de amar mesmo, se eu pudesse casaria com livros, eles são o que há de melhor, não consigo descrever! Mas a minha Marthinha querida descreve dizendo o seguinte:

Eu poderia ter o mesmo pai, a mesma mãe, ter frequentado o mesmo colégio e tido os mesmos professores, e seria uma pessoas completamente diferente do que sou se não tivesse lido o que eu li. Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças.


Me apaixonei por personagens, entre eles meu querido e tão amado Jack, o Jack é um garotinho de 5 anos, conheci ele no livro "Quarto" de Emma D. e sinto muita falta dele. Por favor, leiam o livro e entendam do que estou falando. Me apaixonei também pelo Daniel, garoto dos meus sonhos, mas que só tem olhos para uma garota, a sortuda Luce, conheci eles no livro Fallen de Lauren Kate. O livro é totalmente envolvente, a história é emocionante, é aqueles livros que conseguem te colocar na pele do personagem, de-vo-rei o livro em dois dias, mas confesso que não li as últimas páginas (o final), por dois motivos, o primeiro é que Fallen faz parte de uma série de livros, o próximo se chama Tormenta, só que como quando comprei este livro comprei outros quatro junto, não queria gastar naquele mês mais dim dim com livros*, depois que o livro deu uma baita viajada, e eu não gosto de nada muito surreal, não daquela maneira. Coisas de anjos que lutam por causa da união de um casal confundem muito o meu raciocínio e não me acrescentam de nenhuma maneira. É por este mesmo motivo que não gostei de Harry Potter e a Saga Crepúsculo. Outra personagem que estou profundamente apaixonada e quero ela vivendo comigo é a Mafalda, acho que todos a conhecem, ela é uma menininha muito da esperta criada pelo cartunista Quino (Quino, seu lindo!), ela é simplesmente demais, nos quadrinho os problemas no mundo são tratados por ela de forma irônica e inteligente (ironia é quase sempre inteligente, mas ok) e cômica, obviamente.
Me apaixonei pra sempre pelo livro Conversando sobre o Tempo, POR FAVOR, leiam muito este livro, ele é muito bom, é um livro a respeito da opinião de Luis Fernando Veríssimo e Zuenir Ventura com palpites de Arthur Dapieve sobre amizade, família, paixões, política e morte, é um livro extremamente humano. Por várias vezes durante a leitura você vai conseguir escutar eles falando a opinião deles, vai olhar para o lado para se certificar de que eles não estão ali. Bom demais, gente. LEIAM!
Two and a Half Mam é outra paixão. Gente, é muito bom! Aliás, sou apaixonada por seriados, em especial os de humor. E apaixonada pelo Jake, ele é tããããão fofo, dá vontade de apertar aquelas bochechas!
E devo dizer que as mães devem tomar cuidado comigo, pois estou naquela fase de querer pegar todas as crianças, enfiar na minha bolsa e levar pra casa. Quero todas as crianças pra mim, serio. rs
Apaixonada apaixonada e apaixonada pelas pessoas. Quando eu sento no metrô quero puxar conversa com quem está do meu lado, quando estou na fila quero conversar com quem está ali perto, quero amizade com todos os vendedores e seguranças de lojas. Isso é louco, quero ouvir histórias e dar risadas ao descobrir que eu não sou a única a cair de bunda na escola, nem a perder a calça, e nem que sou a única que jamais consegue ser pontual. As pessoas são sempre uma paz e um desespero. Um consolo. Uma inspiração, seja para fazer igual ou para fazer totalmente diferente do que ela fez. Eu olho pras pessoas e as vejo como um imenso tesouro, um tesouro repleto de histórias e experiências.


*não tenho dó de gastar com livros, só que quando você quer ir embora LOGO do país você tem que economizar em absolutamente tudo.