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quarta-feira, 21 de março de 2012

Até aonde você vai por um sonho?

Olá Galera,


Hoje vamos falar de uma coisa bem legal e clichê: sonhos. Não sonho de quando dormimos, sonhos de objetivos, metas etc. =D

Eu, particularmente, não gosto de chamar meus objetivos de sonho, dá aquela impressão que nunca vai acontecer ou que está muito distante. Chamo de objetivos, e tá bonito!

Sonhos ou objetivos todos temos, basta viver para sonhar, não é!? Uma pessoa sem sonhos não vive mais, na minha opinião. Que graça vai ter a vida se você não tem mais nenhum objetivo para seguir? Sem dizer que se você está vivo você tem a necessidade de mais, é do ser humano nunca estar satisfeito.

Pois bem, diante disto, eu, caros leitores, lhe pergunto: qual é o seu sonho? Não o maior sonho, mas o próximo sonho a ser realizado. E uma pergunta muito mais bonita: até que ponto você está disposto a ceder por este sonho?

É exatamente este o ponto chave: até aonde você pretende ir. E vou te dizer, por experiência própria, que se não for muito longe então você não quer tanto. É isso mesmo, a medida que você está disposto a ceder é a mesma do quanto você quer ter e que consequentemente irá receber. Veja no google o que as pessoas são capazes, veja mesmo!

Eu digo tudo isso porque eu NUNCA arregacei as mangas de verdade e batalhei por um sonho. Sempre foi da minha personalidade - e ainda é um pouco - ser receosa, ter medo, não confiar, não apostar tudo. Coisa de Ellen! E sim, já tive sonhos realizados, mas foi coisa de sorte, sorte talvez não seja uma palavra justa, mas é mais ou menos isto. Digamos que o sonho que eu mais me dediquei foi entrar na faculdade, numa porcentagem com escala de 0 a 100% em que 100% é o máximo, afirmo que para entrar na faculdade me dediquei em 40%, e depois que entrei foi na base dos 30%. E por que? Porque entrei na faculdade mais por vaidade do que por qualquer outra coisa, não me orgulho disso mas acho digno assumir, eu tinha 17 anos, tinha acabado o ensino médio, não tinha nem tido o capricho de estudar para pelo menos ganhar uma bolsa parcial na faculdade que eu queria fazer parte, segui pelo caminho mais curto (a primeiro momento, porque depois...), o financiamento. Pensa numa burrice! Sem falar que com 17 anos nada que você quer é para o resto da vida. Mas fui mesmo assim, sem me dedicar, entrei na melhor faculdade, ralei pra pagar, consegui emprego logo no primeiro semestre, ganhando o que muitos já formados ainda não conseguiram ganhar, conheci o que é vida de verdade para depois descobrir que aquela profissão* não era para mim. Final da história? Estou eu aqui, endividada, deixando minha família louca por ter "jogado tudo fora", como eles dizem, sem um emprego que eu ganhava horrores (horrores para uma garota da minha idade e nas minhas circunstâncias), sem uma vida cheia de glamour coisas boas, sem rumo, sem direção, Ô DÓ! (pausa pra risada). Mas muito muito muito feliz por ter tentado e ter aprendido.

Meus últimos oito meses de vida foram os mais bem vividos da história da humanidade meu Brasil (em questão de aprendizagem), não me arrependo nem por um segundo por absolutamente nada, aprendi muito e continuo aprendendo, acima de qualquer coisa aprendi MESMO a me entregar de corpo e alma para tudo. Não há porque não se entregar! E neste momento não falo só de sonhos profundos, me refiro a tudo, aprenda que tudo que você for fazer deve ser feito com o melhor de você, não é só porque você vai lavar um prato que você vai realizar esta tarefa de qualquer jeito, faça com amor, o amor vem mesmo das pequenas coisas e vai ficando BEEEM GRANDÃOO, haha.

Meu próximo objetivo é ser Au Pair nos Estados Unidos, e vocês não fazem a menor ideia do quanto todo o processo (até mesmo antes de entrar na agência) é complicado. Resumidamente: Família, papagaio, cachorro, amigos, Papa e Obama são contra a sua decisão, até para tirar um título de eleitor (sim, um mísero título) você sofre, fora que CNH, horas com crianças e o escambau se tornam as coisas mais tensas de serem feitas. Ou seja, é um sonho que se eu não me entregar não vai rolar. Simples assim!

Estou me doando muito a isto, de verdade. Prova disso é que larguei a "carreira" administrativa para ir para o telemarketing. Isso mesmo minha gente, se orgulhem dessa linda guerreira aqui que começará a trabalha com Call Center. "Quem te viu, quem te vê, ein Ellen!?", "Opa! Estava precisando ouvir isto mesmo, tô bem melhor, não é mesmo!? Sabe como é... perseguir os objetivos não é pra qualquer um..!". Ninguém perguntou, mas vou trabalhar vendendo passagens aéreas da Tam, estou bastante animada apesar das lendas sobre telemarketing.

Pois é, o post virou um desabafo, coisa de louco! rs

Mas devo terminar dizendo que tenho muito orgulho de mim, tenho conhecimentos valiosos e tenho a super certeza absoluta de que cada segundo valerá a pena. Como disse a "Miranda" (personagem do filme: O diabo veste Prada) da minha vida: Com cada uma dessas pedras você construirá o seu castelo. Foi a única coisa decente que ela me disse, mais pra frente conto sobre ela, ou não.

Então, pessoas, está dado o recado. LUTEM pelo que vocês querem, lutem mesmo e não temam nada e nem ninguém. Você consegue, basta querer, acreditar e se entregar! O marketing mais sensual seduction deste mundo: A vida te provoca? Respira fundo e vai!

Concluo com um lindo conselho Chinês (?), achei ele esses dias e adorei, então vou compartilhar. E lembrem-se que o "não se preocupar" é no sentido de "não ter medo de tentar", ok!?



Beijos!

* para quem não sabe a tal profissão era secretária executiva, por que não gostei? Aí é outro post... rs

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