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sábado, 29 de novembro de 2014

“Mas o que dói mesmo é esse finalzinho de dia. A hora que eu validava a minha existência com a sua atenção. A hora que eu representava o mundo para a única plateia que me interessa. A hora que eu me irritava um pouco, porque fazia parte. E então tudo isso que pensei e vivi ganhava um motivo maravilhoso e digno que era virar imagem no seu ouvido. Virar realidade. Agora fico aqui me perguntando se eu existo mesmo. Porque se não me conto pra você, o que eu sou? Pra que serve?”

— Tati Bernardi. 

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Aiai

Hoje a saudade quase que me arrancou um pedaço, que louco sentir isso!
Que tal falarmos sobre amor?
Engraçado como as coisas têm sido estranhas pra mim, parece que como num passe de mágica todos estão amando e querendo viver só pra isso. Não sei em que momento eu parei, mas quando reparei, as coisas estavam assim. E eu fiquei repetindo pra mim que as pessoas estão desesperadas demais ( o que é verdade!), mas nesses desesperos é que elas estão se encontrando.
Dia desses, reclamei pra minha mãe que a maioria dos meu amigos estavam namorando e tinham encontrado o amor da vida deles, e que achava que devia encontrar novos amigos e ela me disse pra rever meus conceitos e parar com essa ideia de não amar.
Fiquei pensativa sobre isso. Sempre fui apaixonada pelo amor, e lembro que desde pequena sempre morria de amores. Hoje em dia, leio meus diários e outros registros e é claro o quanto eu sou intensa e o quanto amo isso. Entre minhas amigas de infância, sempre brincamos de que eu seria a primeira a casar, e por ironia do destino, anos depois, sou a única solteira.
Mas insisto em fugir disso! Eu amo alguém, e as vezes acho que cheguei no nível máximo de amor, porque não me importo de não estar com ele, contanto que eu saiba que ele anda bem e feliz. E tem quem diga que isso é falta de amor próprio, mas acho que amor próprio é respeitar o que sente, e não ficar inventando uma auto confiança que não existe.
O ser humano é tão fácil de se perder de si mesmo, se a gente piscar por mais de um segundo, talvez nunca mais sejamos iguais e então, entre trancos e barrancos, por mais que doa e por mais que muitas vezes eu tenha crises seríssimas de choro por me sentir injustiçada, tenho sido leal a mim e ao que eu sinto.
E tenho acreditado que o amor é a única coisa nas nossas vidas que não temos controle. Todo amor que é amor é incondicional, e o que é incondicional supera qualquer coisa.
Não sei se essa é a melhor definição de amor, mas talvez o legal do amor seja não ter definição.
E no final das contas escrevi um monte de coisa sem sentido porque hoje to consumida pela saudade de dar amor ao meu amor e precisava falar sobre isso.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Prometo...

É medo. Sempre é. Algumas vezes sem motivo, outras por puro reflexo do que a vida já fez com a gente. De tudo o que o mundo e as outras pessoas aprontaram. É reflexo dos tombos, das quedas, dos “eu-te-amo” sem respostas, das entregas, das cartas rasgadas, das promessas não cumpridas, das vezes em que você teve pouco cuidado com seu coração. É tudo medo. E eu queria segurar sua mão e dizer pra você não desistir, cara. O amor ferra a gente, mas ele salva também.
E você tem esses muros construídos com tanto esmero ao seu redor que eu fico com vontade de derrubá-los. Queria chegar com o pé na porta e dizer, ó, vim amar com você. Porque eu sei que cê amou sozinho meia dúzia de vezes e eu sei o impacto que isso faz na vida de uma pessoa. Eu sei que houve outras conversas, outras pessoas, outros finais imaginados e não realizados, outras brigas, pratos quebrados, ois, tchaus, portas batidas e perdões não pedidos. E eu sei que, depois de tudo isso, cê quer mais é distância de relacionamentos. Mas, me escuta, eu vim amar com você. Eu vim tentar e ver no que pode dar.
Eu espero um tempo antes de levar minha escova e invadir suas gavetas. A gente pode tentar conversar sobre seus filmes cults, esbarrar no assunto das músicas clássicas da sua playlist e marcar um rolê lá naquele bar alternativo da Augusta que você tanto gosta de ir com os seus amigos. Eu juro que não apareço logo de cara com o assunto de você conhecer meus pais e ter que ser aprovado pelos meus amigos e dividir as prestações do apartamento. Eu sei que contigo não é assim. Sei que eu, logo eu, sempre tão intensa e entregue, vou precisar ir aos poucos e entender que a vida nos faz mais cautelosos. Então eu seguro essa minha onda de querer tudo pra agora, pra ontem e pra sempre. E a gente brinca de ir com calma e, quem sabe, a gente acaba conseguindo ir em frente.
Serei sutil pra ver se o amor cresce mais nas sutilezas do que nos gestos efusivos e românticos que, até aqui, não me levaram a lugar nenhum. Ou me levaram a lugares que doíam demais. Por você, eu posso tentar prender o “eu te amo” entre os dentes enquanto a gente toma um bom vinho e fala sobre a semana de trabalho e eu te conto do cara que deu em cima de mim. Ou talvez eu não te conte dele, porque joguinhos de ciúmes não se encaixam bem com essa história de querer um amor calmo e tranquilo e leve e feliz.
Diferente de antes, eu vou me impedir de imaginar um futuro ao seu lado. Eu não vou sonhar com as nossas comemorações de namoro, nem vou pensar nas festas que a gente vai frequentar, nem vou surtar pensando no almoço em que vou te apresentar pra minha família toda e meu tio vai montar aquele questionário gigantesco que ele sempre faz para os meus namorados. Não vou imaginar nossas brigas, nem a frase que você vai dizer antes de arrumar suas coisas e sair pela porta pronto pra encarar o mundo sem mim. Vai ser dia a dia, minuto a minuto, e eu rezando pra gente não matar o amor com a rotina.
Eu vou te amar baixinho. Em sussurros, em gestos calculados, em pernas entrelaçadas e manhãs com a sua camisa. Eu posso te amar sem gritar, com calma, com pressa, com cuidado, com intensidade, com entrega, com o amor preso na garganta, com minhas mãos empurrando seu medo pra longe e puxando sua mão pra bem perto de mim. Eu te amo do jeito que você quiser e precisar. Eu só tô pedindo pra você deixar eu te amar. Cê deixa?

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Cuida dele, com todo o carinho que eu cuidei...

"Diz pra ele que ontem eu não me segurei e chorei mais um pouco. E diz de novo que eu caminho, sim, toda noite pelo mesmo lugar e que a paisagem não é a mesma porque ele foi recortado dela. Que as minhas fotos sem ele perdem o efeito e não tem Instagram que resolva pra deixar a coisa mais bonita. Diz pra ele que eu até aprendi a tirar no violão a música preferida dele e que toda vez que eu canto num karaokê, é pra ele. Que eu fico até feliz de ver como ele sorri nas fotos com você, mas que eu não consigo deixar de sentir aquela pontada no peito e a dor no estômago por não ser mais eu.  Diz pra ele que as coisas vão bem, obrigada, mas bem nunca vai ser exatamente o que eu queria que fosse. E o que eu sinto tá guardado, sem lacre, numa caixa aqui de casa. Vai que um dia ele resolve voltar pra buscar a camisa sem botão, umas caixas e resolve me levar junto de vez?

Ô moça, cuida dele por mim, por favor. Cuida dele como ele sempre cuidou de mim."

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Sabe?

Sabe quando a tristeza parece maior que alma,
e quando você gosta dela e a tem como melhor companhia?
sabe quando chorar parece a coisa mais gostosa do mundo,
e quando as lágrimas contidas por anos a fio, finalmente vem a tona?
Sabe quando você teima em viver tudo que te impediram por uma vida inteira,
e quando você sente que o tempo que tem é pequeno pra viver tudo?
Sabe quando todas as histórias vividas até ali parecem sem sentido,
e você tem medo de que seja tarde demais pra viver algo com sentido?
Sabe quando as palavras lhe vem até a garganta,
e você se sente obrigado a engoli-las de volta?
Sabe quando a vida lhe parece tão dura,
que você enfim olha pro mar revolto em dia de tempestade e ele lhe parece calmo?
Sabe quando acordar, dormir, pegar ônibus, comer, trabalhar, parecem não ter sentido,
mas vc continua fingindo que tem e vai lá e faz?
Sabe quando você sente que o corpo está prestes a transbordar e uma gota a mais poderia ser fatal,
mas mesmo assim você faz questão que essa gota caia dentro dele?
Sabe quando te abate aquela vontade de dormir, talvez por um ou dois anos,
mas a única opção que você tem é ficar acordada ou dormir para sempre?
eu sei.

Cecília Marazano

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O velho sempre me descreve..

"Caí em meu patético período de desligamento. Muitas vezes, diante de seres humanos bons e maus igualmente, meus sentidos simplesmente se desligam, se cansam, eu desisto. Sou educado. Balanço a cabeça. Finjo entender, porque não quero magoar ninguém. Este é o único ponto fraco que tem me levado à maioria das encrencas. Tentando ser bom com os outros, muitas vezes tenho a alma reduzida a uma espécie de pasta espiritual.
Deixa pra lá. Meu cérebro se tranca. Eu escuto. Eu respondo. E eles são broncos demais para perceber que não estou mais ali."

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

“Dizem que inveja é pecado, mas só deve ser pecado se for inveja de coisa boa, de coisa ruim não deve ser não. Tenho inveja de gente de vida ‘atribulada’, gente cheia de coisas a fazer e resolver, de gente que acha que carrega o mundo nas costas e que o sol depende delas pra nascer. Acho que pessoas assim nunca se suicidam, são incapazes de imaginar o mundo sem elas, pois seria muito triste para o mundo.

O meu mundo é tão pequeno, sempre acho que se eu não fizer outro fará, que o meu estresse não vai interferir na resolução do problema, que o meu blá blá blá não vai fazer nem o metrô mudar de horário, quanto mais o sol nascer ou não. Sempre penso que na maioria das situações não há nada que eu possa fazer, além do que o que eu posso fazer. E se eu não posso fazer o que eu não posso fazer, então pra que gastar saliva e pensamentos e ações com isso? Daí me sinto um pouco inútil e desnecessária... com uma leveza que me assusta.”

Cecília Marazano



quinta-feira, 14 de agosto de 2014

"Eu não tinha interesses. Eu não tinha interesse por nada. Não fazia a mínima ideia de como iria escapar. Os outros, ao menos, tinham algum gosto pela vida. Pareciam entender algo que me era inacessível. Talvez eu fosse retardado. Era possível. Frequentemente me sentia inferior. Queria apenas encontrar um jeito de me afastar de todo mundo. Mas não havia lugar para ir. Suicídio? Jesus Cristo, apenas mais trabalho. Sentia que o ideal era poder dormir por uns cinco anos, mas isso eles não permitiriam."

Bonito

"– Qual é sua filosofia de vida? 
– Pense o mínimo possível. 
– Mais alguma coisa? 
– Quando não conseguir pensar em mais nada pra fazer, seja bondoso. 
– Isso é bonito. 
– Bonito não é necessariamente bondoso."

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Porque ser amado é tão difícil quanto amar...

"Ela havia o tratado com tamanha devoção, e com carícias tão finas e puras, que, por fim, acabou por perdê-lo.
Como a maioria dos homens que haviam passado por sua vida, ele fez o que melhor sabia fazer: ELE SUMIU."

Felipe Ferreira Marques

terça-feira, 24 de junho de 2014

mais nada...

“Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho…o de mais nada fazer.”
— Clarice Lispector

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sinta.

"Somos finos como papel. Existimos por acaso entre as porcentagens, temporariamente. E esta é a melhor e a pior parte, o fator temporal. E não há nada que se possa fazer sobre isso. Você pode sentar no topo de uma montanha e meditar por décadas e nada vai mudar. Você pode mudar a si mesmo para ser aceitável, mas talvez isso também esteja errado. Talvez pensemos demais. Sinta mais, pense menos."

Charles Bukowski

quarta-feira, 14 de maio de 2014

O que?

"Quem não ouviu ainda essas velhas que vivem dizendo: "oh, acho simplesmente ATROZ o que essa juventude anda fazendo por aí, com todas essas drogas e sei lá mais o quê! que coisa horrível!" e aí a gente olha pra ela: sem olhos, sem dentes, sem cérebro, sem alma, sem bunda, sem boca, sem cor, sem ânimo, sem humor, sem nada, apenas um sarrafo ambulante, e a gente fica pensando o que o chá com bolinhos, a igreja e a bonita casa de esquina fizeram por ELA."

sábado, 10 de maio de 2014

Pois então...

“Discretamente, enviei sinais de socorro aos amigos. Ninguém ajudou. Me virei sozinho. Isso me endureceu um pouco mais. Não foi só você, não. Foram também pessoas até mais íntimas, me virei sozinho com enormes dificuldades. Não me lamuriei. Mas preciso que as pessoas saibam que isso doeu — exatamente porque algumas destas pessoas importam para mim.”

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Aonde está você agora além de aqui, dentro de mim? ♪

Infelizmente não há mais o que ser feito. Infelizmente você nunca lerá esse texto, mas espero que aonde você estiver, você sinta todo o meu carinho e minha comoção ao ter que escrever isso."depois te conto" foi a ultima coisa que você me disse. "depois te conto" e quem diria que o depois jamais chegaria? Minha vontade agora é te ligar, mandar mensagem no facebook, te xingar, falar pras pessoas pararem de falar da sua morte porque é tudo mentira, mas você me ensinou a ser forte, e acima de tudo, aceitar a realidade.Marcelo, você foi uma das pessoas mais importantes que já tive em minha vida. Um grande amor, o melhor amigo, meu protetor. Me desculpa não ter agradecido o suficiente, me desculpa não ter tido força suficiente pra te manter forte e evitar que isso acontecesse, me desculpa não ter ido te encontrar todas as mil vezes que combinamos nos ultimos meses. Sinto muito por ter que te ver ir assim.Você é e sempre será meu eterno Marcelo-martelo-marmelo.
Vá em paz!


sábado, 26 de abril de 2014

Viver Dói?

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, 
Mas das coisas que foram sonhadas 
E não se cumpriram. 
Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, 
Apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, 
Que gerou em nós um sentimento intenso 
E que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,
Por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,
Por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
Por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.
Fé é colocar seu sonho à prova!

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 1 de abril de 2014

Realidade.

“Se Deus existe, o que eu sinceramente não acredito, entenderá que há um limite para a compreensão humana. Foi Ele quem criou essa confusão, onde há miséria, injustiça, ganância, solidão. Sua intenção deve ter sido ótima, mas os resultados são nulos; se Deus existe, Ele será generoso com as criaturas que desejam ir embora mais cedo desta Terra, e pode até mesmo pedir desculpas por nos ter obrigado a passar por aqui.”
Veronika Decide Morrer - Paulo Coelho

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

“Eu não queria ir embora e esperar o dia seguinte. Porque cansei dessa gente que manda ter mais calma. E me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém. E me diz que eu preciso de uma camisa de força. Se você puder sofrer comigo a loucura que é estar vivo. Se você puder passar a noite em claro comigo de tanta vontade de viver esse dia sem esperar o outro, se você puder esquecer a camisa de força e me enroscar no seu corpo para que duas forças loucas tragam algum equilíbrio. Se você puder ser alguém de quem se espera algo, afinal, é uma grande mentira viver sozinho, permita-se. Eu só queria alguém pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos.”

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com o qual nasci, e mesmo assim tenho certeza que não sou má pessoa. Faço o máximo pra agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.
(O diário de Anne Frank)